diretora de programas de tv conhecidos
mundialmente encena monólogo infantil
Bete Rodrigues faz metalinguagem do
teatro em O Menino Mais Rico do Mundo
Dramaturgia é de Xico Abreu; trilha
traz arranjos da Tata Fernandes (da Banda Mirim)
Temporada no Ágora: sábados e domingos, 17h, até 26 de
agosto
Olá, tudo bem? Seguem informações sobre
a temporada do espetáculo musicado, O
Menino Mais Rico do Mundo. Danilo Dalfarra prima pela interpretação
naturalista, em uma encenação para crianças
com roupagem diferente: sem cenário colorido nem a presença de mais de um ator.
Tata Fernandes bolou os arranjos. Xico Abreu assina as letras e a narrativa
sobre João, um rapazote que
tinha tudo para se achar um loser, mas é muito feliz, reciclando com seu olhar
tudo que não serve mais. Bete Rodrigues, diretora de teledramaturgia
infanto-juvenil da TV Cultura (Rá-Tim-Bum e Vila Sésamo), encabeça o time.
MONÓLOGO
INFANTO-JUVENIL MOSTRA O AVESSO DO
LÚDICO PARA ATIÇAR A IMAGINAÇÃO DO
ESPECTADOR
Sob direção de Bete Rodrigues, da TV Cultura, O Menino Mais Rico do Mundo
coloca personagem
em palco de teatro de outra peça que ainda não começou
O monólogo musicado O Menino Mais Rico do Mundo,
com Danilo Dalfarra, cumpre temporada aos sábados e domingos, às 17h, até 26 de agosto, no teatro Ágora, sob direção de Bete
Rodrigues. Tata Fernandes assina os arranjos da eclética trilha original, que
traz letras de Xico Abreu, responsável pela dramaturgia.
A narrativa moderada e poética deu
asas à direção para brincar, tentando criar um impacto entre a realidade e a
imaginação do espectador. A ideia é fazer uma metalinguagem do teatro com a
vida, em um espetáculo ágil, que propõe a revisão de ideias, através de
conceitos simples como o "RRR"
(Reduzir, Reutilizar e Reciclar).
“A metalinguagem é uma proposta
diferente para o público infantil, mas que também cabe nas expectativas dos
adultos”, diz a diretora Bete Rodrigues, que faz programas infanto-juvenis na
TV Cultura, há 23 anos, e tem trabalhos conhecidos mundialmente, como o teatro
Rá-Tim-Bum. É dela também a direção do Vila Sésamo, que levantou a audiência da
emissora, empatando com a Record e a Band, em 2007.
A opção pela ausência de cenário
partiu do ponto de vista artístico levando em conta principalmente a reação do
público infantil, para quem a função educativa não aparece, mas está lá. “Esse
nenhum lugar e tantos outros locais por onde o personagem passa, lembra ou está
facilita o uso da imaginação de cada um da plateia para formar a cenografia que
quiser - a jabuticabeira, a escola, a rua, pois na encenação ele está num palco
de teatro de outra peça que ainda não começou”, explica Bete Rodrigues.
O menino quase moço, João (Danilo
Dalfarra), que transforma lixo em algo novinho em folha, entra por acaso no
teatro para recolher cacarecos para a reciclagem e resolve bater um dedinho de
prosa com a plateia. O rapazote conta sua história, que pode parecer falta de
sorte, mas ele é feliz. A meta é levar o espectador, independente da idade, a
perceber que tudo ao seu redor pode ter um significado diferente, se ele
reciclar o olhar.
O exemplo de superação de João é o
mote para as letras das canções de Xico Abreu, com mensagens sobre a
importância do respeito à natureza e ao próximo. Tata Fernandes, da Banda
Mirim, bolou os arranjos em diferentes estilos: blues, forró e samba. A trilha,
que também pode ser encontrada em CD, traz nove faixas.
Sérgio Esteves criou o carrinho de
catar papel que se desdobra em mesa de café da manhã, cama, biblioteca,
chuveiro. A ideia é ressaltar a habilidade do personagem em aproveitar cada
chance para evoluir.
“João deve criar uma identificação
com as pessoas, sem limitação de faixa etária ou condição social, por ter em
primeiro plano, a qualidade de vida almejada por muitos e que se manifesta na
paz de espírito”, diz o dramaturgo e letrista Xico Abreu.
Despertar a consciência do espectador
de maneira espontânea, mostrando que é possível fazer pequenas coisas para
viver melhor, ajudar alguém e o planeta é a diretriz do monólogo, que prima
pela interpretação naturalista, em uma roupagem diferente, sem alguns dos
recursos usuais em espetáculos infantis, como o cenário colorido e a presença
de mais de um ator.
“Não sou do teatro, sou da televisão.
Então preferi arriscar muito, pois acho sempre hora de surpreender a criança.
Penso o teatro infantil de maneira mais ampla no sentido de criar e trazer o
novo porque as crianças recebem todas as propostas da melhor forma. Elas não
têm ideias formadas sobre tudo”, fala Bete Rodrigues, que agora trilha o
caminho inverso em sua carreira: leva sua experiência em televisão para o
tablado, após fazer por bastante tempo a transposição de peças teatrais para a
TV – o teatro Rá-Tim-Bum.
Fonte:
Lu Cassas & Lica Nielsen Assessoria em Com. MTB 22.453 – tels. 2478-3850 e
9153-2668 – email licaelu@gmail.com
Duração: 45 minutos Recomendação etária: livre (a partir de 6 anos)
O Menino Mais Rico do Mundo.
Temporada: 23 de junho a 26 de agosto.
Apresentações: sábados
e domingos, 17h. Teatro Ágora (sala
Edith Siqueira).
Rua Rui Barbosa,
672, Bela Vista (metrô Brigadeiro).
Telefone (11) 3284-0290 e site (www.teatroagora.com.br). 50
lugares. Acessibilidade para portadores de deficiência física. Ar condicionado.
Ingressos: R$ 20. 50% estudantes, aposentados e terceira idade, pagamento:
cheque ou dinheiro. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda a domingo,
das a partir das 14h às 21h. Vendas pelo site www.ingresso.com . Estacionamento conveniado, rua Rui
Barbosa, 714, R$ 5,00.
Dramaturgia e letras das canções - Xico Abreu
Direção - Bete Rodrigues
Assistência de direção - Yoh Back
Interpretação - Danilo Dalfarra
Cenário - Sérgio Esteves e Yoh Back
Arranjos - Tata Fernandes
Produção artística musical – Tata Fernandes e Georgia
Branco
Figurino - Yoh Back e Danilo Dalfarra
Oficinas e plástica sonora - André Pereira
Produção - Raiani Teichmann e Yoh Back
Assessoria de imprensa – Luciana Cassas e Lica Nielsen
Fotos – Gustavo Mendes
O projeto O
Menino Mais Rico do Mundo foi
contemplado pelo Programa de Ação Cultural – Proac da Secretaria do Estado da
Cultura de São Paulo e tem patrocínio da Panco.
Julho/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário